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Antunes Filho: Renovação Estética do Teatro Brasileiro

O Cineclube da Escola de Cinema Darcy Ribeiro exibiu em 27 de abril de 2019, uma das incursões de Antunes Filho pelo cinema: Compasso de Espera, 1973. Mas era no teatro que Antunes Filho encontrou seu campo de batalha, onde pode exercer toda a lucidez crítica e criatividade. O diretor faleceu em São Paulo, aos 89 anos.

Antunes foi um dos mais emblemáticos encenadores do teatro brasileiro, que ficou conhecido por desenvolver um método teatral experimental que formou diversas gerações de atores. Nos anos 1980, criou o Centro de Pesquisas Teatrais (CPT), grupo de produção, formação e desenvolvimento de métodos de interpretação para o ator, atualmente localizado no Sesc Consolação, no centro da capital.

Crítico e controverso, Antunes desenvolveu uma obra fortemente ligada à política e à renovação estética nos anos 1960 e 1970. Nos anos 80, a peça Macunaíma projetou sua carreira, inclusive para fora do Brasil. Ele deu continuidade a seu processo de pesquisa em montagens como Nelson Rodrigues – O Eterno Retorno (1981); Romeu e Julieta (1984), com Giulia Gam e Marco Antônio Pâmio; e Xica da Silva (1988), entre tantas outras. Também foram marcantes seus teleteatros exibidos na TV Cultura.


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