O Brasil recebeu três importantes premiações no Festival de Cinema de Cannes. “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos” recebeu o Prêmio Especial do Júri na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes. Dirigido pelo português João Salaviza e pela brasileira Renée Nader Messora, o documentário foi rodado na aldeia Pedra Branca, terra indígena Krahô, em Tocantins.
Já o filme “Diamantino” venceu no Grande Prêmio da Semana da Crítica, em Cannes. A coprodução brasileira, francesa e portuguesa foi definida pelo diretor artístico da Semana da Crítica, Charles Tesson, como “uma comédia delirante sobre o mundo do futebol e cães peludos”.
Os filmes, que têm recursos do FSA, também contaram com a ajuda do Programa de Apoio à Participação Brasileira em Festivais, Laboratórios e Workshops Internacionais da ANCINE.
Na tradicional mostra paralela Quinzena dos Realizadores, a produção brasileira “O órfão”, de Carolina Markowickz foi premiada com o Queer Palm, prêmio cinematográfico independente atribuído ao melhor filme LGBT do Festival de Cannes. O curta é inspirado na história real de Jonathas, adotado e depois devolvido por causa do seu “jeito diferente”. A produção também viajou com apoio da ANCINE.
“Os prêmios reforçam a importância do olhar estratégico para o mercado internacional, fomentando as coproduções com o objetivo de exportar o conteúdo brasileiro, trazendo investimento para o nosso mercado audiovisual”, comemorou o diretor-presidente, Christian de Castro.
O Brasil ainda foi lembrado no Festival através da homenagem ao cineasta Cacá Diegues, que fez a estreia internacional de “O Grande Circo Místico”, sua nova produção.